Oi gente linda!
Como não é segredo pra ninguém, eu amo a Jout Jout (não me
julguem porque eu não vou mudar essa condição na minha vida), e assistindo um
dos seus vídeos essa semana, refleti demais sobre bads da vida, e gostaria de
compartilhar com vocês.
Antes de qualquer coisa, vamos ao vídeo:
Então, essa parada de viver a bad dramaticamente funciona
super bem pra mim, e até pode ser que não funcione pra todo mundo da mesma
forma, mas concordo que sufocar os sentimentos não vai fazer a gente ficar mais
forte, ou coisas do tipo. Muito pelo contrário, só vai fazer com que aquele
sentimento fique ali, guardado, e uma hora ele vai querer sair.
Recentemente passei por situação assim. Chorei uns três
dias, como se não houvesse amanhã. Pijama virou meu uniforme, assim como as
olheiras e nariz vermelho que compunham o visual. Aí você deve estar pensando: “Mas,
Flavia, você é sempre tão alto astral!” e eu te digo que sim, eu sou, mas não
existe uma pessoa nessa terra que não amargue esses momentos, nem que seja vez
ou outra. Seja por qual motivo for.
Estar feliz é conseqüência do grau de satisfação pelos
momentos que temos em nossas vidas, e é claro que acontecerão coisas que podem,
porventura, vir a nos abater, e esse momento tem que ser vivido, e não
ignorado, mas com a clareza de que ele não pode durar pra sempre, e que é uma
opção nossa deixar que isso nos domine, ou como diz a própria Jout Jout, podemos
usar a técnica da “bigpcture“ (assiste aí o vídeo se não sabe do que tô falando), para enxergar o problema por outro ângulo e
tentar achar a solução.
Tá confuso, né?
Vou explicar:
Se o seu problema é falta de grana, em vez de chorar e se
desesperar, pense no que pode fazer para melhorar essas situação. É claro que
em tempos de crise, fica meio difícil pensar positivo, mas já pararam pra
pensar em quantas pessoas mudaram os rumos das suas vidas, usando de
criatividade e dons escondidos, e conseguiram virar o jogo? Às vezes alguns
pequenos cortes de custos podem aliviar o seu problema também.
Se o seu problema é o término de um relacionamento, a coisa
pode ser até um pouco mais complicada, pois envolve o sentimento e a vida de
outra pessoa, e por isso precisamos ser mais cautelosos. Nesse caso, vive a bad
mesmo! Bota pra fora esse sentimento de dor, ou culpa, ou tristeza, pra poder
ter a clareza necessária para pensar em novas possibilidades.
Pensa que de repente, essa é uma excelente oportunidade de
recomeço. E antes de sair por aí pensando em se envolver com outra pessoa, talvez
seja a hora de se apaixonar de novo por você. Aprender a se amar, a se bastar e
se achar a melhor companhia para si mesmo é o começo do sucesso das relações, pois quando estamos confortáveis com a gente, ficamos confortáveis com qualquer
pessoa. O princípio de tudo é entender que o outro é uma soma, um plus, e não algo indispensável, não uma
peça fundamental para que a nossa engrenagem funcione. Essa responsabilidade
sobrecarrega demais o outro.
Tudo na vida é uma questão, torno a dizer, de clareza. Saber
onde estamos, onde queremos chegar e o que é preciso fazer para alcançar esse
status quo é o princípio do sucesso de qualquer mudança.
Então, se tá na bad, chora mesmo, come brigadeiro mesmo,
ouve Adelle mesmo, até que as lágrimas sequem. No dia seguinte, vai tomar um
banho frio, levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima, porque a vida é
muito curta para alimentar sentimentos ruins e monstros normalmente criados
dentro da nossa cabeça.
Estamos entendidos? Então
tá bem! J
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