Vamos falar sobre violência contra a mulher?



          Dia 25 de novembro foi o dia escolhido como o Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher. A data foi instituída no ano de 1982, no Primeiro Encontro Feminista da América Latina e Caribe, realizado na cidade de Bogotá.
          A data de 25 de novembro de 1960 ficou conhecida mundialmente por conta do maior ato de violência cometida contra mulheres. As irmãs Dominicanas Pátria, Minerva, e Maria Teresa, conhecidas como “Las Mariposas”, que foram pioneiras na luta contra problemas sociais de seu país foram perseguidas, diversas vezes presas até serem brutalmente assassinadas.
          Nessa data, lembrada em todo o mundo, achamos importante alertar sobre o conceito de violência, já que ela não é só física. Ela pode ser psicológica ou moral, e esses tipos tipos de violência também deixa marcas, tão dolorosas quanto as marcas físicas. 
          A novela "A Regra do Jogo" vem mostrando, na forma do casal Juca e Domingas, como a violência acontece em muitas casas. Muitos homens conseguem desenvolver em suas companheiras um complexo de inferioridade, fazendo com que uma relação de dependência se estabeleça, já que essas mulheres acreditam, por mais incrível que pareça, que isso é uma forma de amor, e que não são passíveis de serem amadas por outras pessoas. Acham que ninguém nunca mais as quererá, e que esse relacionamento é a único que elas terão na vida.
          Isso é o que chamamos de relacionamento abusivo, e a violência física representa somente uma parte da realidade. Já falamos sobre esse tipo de relacionamento por aqui, e que raramente uma pessoa que está vivendo isso, consegue identificar. Isso acontece em todas as esferas da sociedade, e infelizmente não é só coisa de quem não tem informação. 
          Precisamos estar atentas para reconhecer os sinais. Existem canais de defesa que podem ser acionados em caso de violência. A Secretaria de Políticas para Mulheres disponibiliza o número 180 para denúncias, que podem ser feitas de qualquer telefone, público, fixo ou celular, a qualquer hora e de qualquer lugar do país, por mulheres e homens que precisam de ajuda. Além disso, existe uma série de instituições que oferecem apoio a mulheres que vivenciam isso, esses são apenas alguns deles:

Central Disque-Denúncia RJ
Simone Nunes
Projeto: DD Mulher (Disque-Defesa Mulher)
Rio de Janeiro/RJ.
(21) 2253-1177
nvd@disquedenuncia.org.br
http://www.disquedenuncia.org.br


Movimento de Mulheres em São Gonçalo
Centro - São Gonçalo/RJ
(21) 2606-5003 / 8162-4071
mulheresmmsg@ig.com.br
http://www.movimentomulheressg.com.br


CEPIA - Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação
Jacqueline Pitanguy - socióloga
Leila Linhares Barsted - advogada
Projeto: Programa Internacional em Direitos das Mulheres
Rio de Janeiro/RJ
(21) 2558-6115 / 2205-2136
cepiasandra@cepia.org.brmariaelvira@cepia.org.br
http://www.cepia.org.br


          Além desses centros de apoio, a página do CRMM (Centro de Referência de Mulheres da Maré) e o CEDIM/RJ (Conselho Estadual dos Direitos da Mulher) trazem listas super completas de pólos de ajuda à mulher, que podem ser acessadas clicando aqui e aqui.
          Vamos compartilhar isso. A violência contra a mulher é da conta de todos. Juntas somos mais fortes.





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