Papo de Quinta: Porque mulher pode fazer o que ela quiser!

 
    
     Oi, no papo desta quinta vou falar um pouco sobre ser mulher no mundo de hoje! Epa, muito vasto e não caberia na coluna. Guarde essa mulher aí da foto! Vamos falar dela mais tarde!
 
   Vou falar então de algumas questões do feminismo contemporâneo e espero que esse texto te motive a se colocar mais como mulher, a realmente ocupar seu espaço e a fazer o que você quiser para ser feliz. Isso é mega importante! Se você é homem, que você consiga enxergar essa questão de gênero e provocar boas mudanças! Vamos lá:
 
     Desde que percebi que dentre 20 marcas que cuidamos da comunicação, aqui na Biblio Ideias 17 são gerenciadas por mulheres (as mulheres são donas dos seus próprios negócios). Eu tenho muita vontade de falar mais diretamente com esse público, que percebo ser a maioria nos acessos em nossas redes sociais.
 
     Através do trabalho de endomarketing que realizo na Lig Telecom, onde trabalhei temas como o dia da mulher, outubro rosa e vejo mulheres em um universo teoricamente masculino e todas as suas questões, criei o projeto #mulheresnocomando: um dia de workshop com grandes profissionais trazendo questões femininas para que a partir da forma de pensar, de agir, de comer, de sentir, de projetar sua imagem, a mulher possa encontrar uma forma mais bacana de viver a vida, buscando ajuda, não sendo a super mulher (xô síndrome) e cuidando-se também. As alunas do workshop participam de um grupo fechado no Facebook para troca de informação, dicas e suporte às mulheres à frente de seus negócios.
 
     Eu sonho em ter uma rede ativa, coletiva, de empreendedoras, compartilhando dicas, ajudando-se e crescendo juntas. Sonho em colocar as minhas clientes para se ajudarem, caramba!
 
   Não fosse a internet, os parceiros, as dicas, a Flavia ter chegado, eu teria pirado, desde que saí do emprego formal e fiquei em casa cuidando do meu bebê, que hoje está com 5 anos. Porque sou muito sensível à essas questões do universo feminino e muito criativa. A cabeça não para. Penso que muitas mulheres também buscam resolver dúvidas, questões e reinventar-se profissionalmente e a Internet tem sido uma grande ferramenta para isso. Ainda assim, a mulher isola-se em uma espécie de redoma. Por medo, por comodismo ou por não saber o que fazer com seu eu feminino e todas as suas questões e isso tem adoecido as mulheres que crescem o número de mortes por infarto, ou engrossam as estatísticas da geração Rivotril. Isso é triste. Como fazer?
 
    Eu percebi que não dá para entupir Rodrigo com todas as questões do meu dia-a-dia e dessde que perdi uma gravidez antes do Miguel, sigo à risca os conselhos do meu obstetra, Dr. Carmine, que nos deu uma aula sobre como as mulheres andam deprimindo-se, entristecendo e tomando remédio controlado e o que eu deveria fazer para não engrossar esse coro.
 
     Interagir com outras mulheres e arejar a cabeça, ver que não estou sozinha, que é difícil para todas e que há questões muito inerentes do universo feminino, tais como o empreendedorismo materno, empreendedorismo digital feminino, empoderamento feminino e que além de temas, podem ser verdadeiras oportunidades para nós mulheres colocarmos nossas paixões em prática, sermos mais felizes, conciliando grandes papéis.
 
    Enfim, tudo isso veio para mim através da rede, onde venho, desde 2010 me conectando com pessoas e mulheres incríveis através dos webinars e tambématravés das revistas que assino, dos jornais que leio e realmente uma nova percepção me deixou feliz por ver que estou no caminho certo com minhas percepções acerca da questão do gênero. (Gratidão universo!!!)
 
   Eu tenho visto que esse papo, que muitos chamam de "papo mulherzinha" ou "mi mi mi" está muito presente em nossa sociedade, em diversos canais. Outro dia assistindo ao Hypeness Talks, me deparei com uma criativa incrível (o evento era sobre criatividade), a Karin Hueck, editora responsável pela Superinteressante há 5 anos (você sabia que essa revista tem uma editora mulher?), criadora do Chega de Fiu Fiu (mapa onde você marca onde e quando levou uma cantada na rua, denunciando o assédio de forma criativa e empoderadora)  e de projetos incríveis. Isso me chamou a atenção, porque o evento não era para mulheres, não era com essa temática e ainda assim em sua palestra ela colocou questões relevantes como o assédio nas ruas, o pré-conceito com as mulheres no trabalho em dadas funções e profissões e por aí foi. Eu levei um "Ei, psiu! Você não está viajando, precisa sim falar sobre essas questões e ajudar a muitas mulheres, garota"
 
http://chegadefiufiu.com.br/
 
http://hypenesstalks.com/
 
Karin colocou questões que já vivencio e enxergo há muito tempo e me identifiquei na hora:
 
* É difícil uma mulher ser colocada como "criativa", "inventora", "gênio", as pessoas enxergam a mulher como "esforçada", "séria", "batalhadora"...como se a mulher tivesse sempre tentando e se esforçando, mas nunca chegasse ao mérito. Ninguém dá um crachá ou bate nas costas ou reconhece a mulher apaixonada pelo seu trabalho, mas ao contrário, critica.
 
*Homens são estimulados a falarem bem de si mesmos, a projetarem e a venderem os seus talentos, naturalmente. Precisamos aprender com eles! Na hora de vender o trabalho, o homem cobra o quanto ele acha que vale e consegue!
 
*Mulher precisa se esforçar muito para que seja reconhecida como gênio e coisas mais...
 
Veja esse vídeo bem rapidinho e incrível da Superinteressante, que a Karin comanda:
 
 
Você se identifica?
 
Confesso, que eu fiquei CHOCADA com o fato de estarmos em pleno século XXI e ver tanta discussão acerca do tema e um fortalecimento do feminismo, novo, com charme, educação, mas que precisa sim ser disseminado. Confesso que eu tinha vergonha de colocar minha percepção, especialmente em casa com o Rodrigo, que não é muito dado a MI MI MIs e não é aberto a esse papo e sempre acabamos brigando, porque não conseguia criar empatia com meu discurso. Precisamos pensar em como abordar essas questões de forma racional, baseada em fatos e mudando as coisas dentro de casa, no trabalho, no bairro, nas ruas.
 
Flavia Rebello trouxe muitas questões sobre o feminino para o nosso blog, toda terça-feira. Clique em Flavia Rebello na lateral do blog e confira mais discussões sobre o tema.
 
Para ajudar as mulheres a terem ferramentas e orientação para diversas questões, estamos trazendo profissionais muito competentes para o blog, como a nossa colunista convidada, Fernanda Brum, educadora financeira (sim, mulher interessa-se por finanças e pode falar de dinheiro e ser competente nesse assunto) com textos incríveis todas as quartas. Vem aí a Lu Valente, consultora de estilo e a food Coach, Ana Paula Santos, parceiras, idealizadoras do projeto #mulheresnocomando e muito mais novidade! Fique ligada!
 
Aqui, é um espaço onde você pode contar com a gente!
 
Com toda essa vibe, outro dia, me deparei com a foto de uma amiga dos tempos de escotismo, comandando uma mesa de som, em uma matéria muito bacana. (Lembra da foto lá de cima?)
 
Roberta assumiu a patrulha Taurus, quando passei para a tropa guia e depois foi da Amawaka (temos patrulhas em comum, e foi chefe e foi morar sozinha em São Paulo e trabalhar com som. Ela  é uma mulher linda, super amiga, gosta de boa gastronomia, um bom vinho, adota gatos e defende causas...é vegana ou vegetariana, não sei bem...rs e tem uma personalidade muito forte e opiniões bem claras sobre tudo.
 
Na matéria eu vi vários caras da área de som elogiando a Roberta,  AQUI
 
Fiquei muito feliz ao ver vários elogios de homens, técnicos de som, uma área muito tida como masculina e pensei no quanto a Roberta enfrenta N questões e merece esse destaque mesmo e quero dar a ela PARABÉNS!!! Flores!!! Muita luz!!!
 
Que Robertas, Karins, Fernandas, Anas, Lus, Flavias, Marcelles possam te ajudar no encontro do seu eu feminino e te mobilize ao empoderamento feminino e vamos falar muito disso aqui.
 
Quer começar a ajudar esta corrente? Não seja crítica e não fale mal das suas amigas, seja solidária nas questões que você e suas amigas enfrentam no dia-a-dia. Estude e pesquise sobre o tema e fale sobre ele, escreva sobre o tema e ajude a mais mulheres que precisam dessa vibe e corrente para que o mundo seja mais bacana com todas nós!
 
E lembre-se: nós mulheres podemos ser o que quisermos, podemos fazer o que quisermos e podemos vestir o que quisermos e não merecemos ser apedrejadas pela nossa religião, escolha sexual, profissão ou o que quer que seja. Chega de machismo!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


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