Se você tivesse uma impressora 3D, o que você faria?


A impressão 3D vem ganhando destaque mundial pela ousadia dos projetos. Nos EUA, uma equipe médica desenvolveu uma prótese que salvou a vida de uma criança e um jovem texano modelou uma arma de fogo que funciona. O limite para a tecnologia é ditado pela criatividade, pois a barreira do custo está sendo resolvida. Desde abril, a Robtec comercializa no Brasil a Cube, uma impressora 3D com dimensões de uma jato de tinta, por R$ 6.690. Há dez anos, uma máquina similar não saía por menos de R$ 60 mil.
O preço ainda é alto, mas as possibilidades oferecidas pela tecnologia impressionam. Em teste realizado pelo O GLOBO, a Cube demonstrou potencial para determinados ramos, como arquitetura e design. Porém, para o usuário doméstico, ela ainda funciona como um brinquedo de luxo, que requer conhecimento específico em modelagem digital.
O funcionamento da Cube é simples. Ela é carregada com um cartucho com capacidade para armazenar meio quilo de um fio plástico, que é conectado ao cabeçote da impressora. Durante a impressão, o cabeçote se movimenta no eixo Y e uma base de vidro corre pelo eixo X, enquanto uma fina camada plástica é depositada, montando a peça.
O resultado final depende diretamente da qualidade do projeto. Os modelos digitais devem ser gerados em softwares específicos — como Maya, 3D Studio e Autocad — e exportados com extensão .STL. A Cube vem com um programa que transforma esse tipo de arquivo em outro (.CUBE), que é compatível com a impressora.


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