O que não usar depois dos 30 (WHAT?)

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Iamgem: jujubasincera.wordpress.com
          Alguns que me conhecem já sabem, outros não, mas desde que meu aniversário começou a se aproximar, o botãozinho do modo ansiedade foi acionado na minha cabeça, e eu estou doida para que esse dia chegue logo. Não pelo festejo, mas pelo marco que essa idade representa. Não que eu queira envelhecer, mas ser balzaquiana, com essa carinha assim de vinte não é pra qualquer um (sorry!).
          O fato é que as vésperas de completar trinta anos, eu me deparo com uma matéria no site do Yahoo, com o seguinte título: "Estilista das famosas diz quais as peças devemos abandonar depois dos 30". Parei, pensei um pouco, e antes de fechar a aba, resolvi dar uma olhada na matéria e descobrir que raios de peças são essas. 
          Gente, fiquei muito chocada ao me dar conta do quão imatura eu era, porque eu tinha praticamente tudo aquilo no meu guarda roupas, e não pretendia me desfazer tão cedo. Na lista tinha jardineira, minissaia, gola boneca, vestido bandage, shorts curtos, cropped... Ahahahahahahaha. Sério agora! O que me chocou mesmo foi o fato de uma pessoa querer ditar o que devo ou não usar só porque fiz aniversário, porque mudei de idade, porque sou trintona. Então, exposto isso, queria dizer umas coisinhas. 
          Primeiramente, não é a minha idade biológica que determina a minha forma de vestir. Acho que o jeito que me visto tem muito mais a ver com a minha personalidade ou estilo do que com idade. E se eu chegar aos 40, me sentindo como hoje, digam ao povo que vai ter cropped siiiim; que vai ter jardineira e shortinho tambéééém... E ninguém tem nada com isso. Está bem? Então tá bom!
          Hoje, prestes a completar trinta anos, não me lembro de ter me sentido tão plena, não me lembro de ter estado tão satisfeita com meu corpo, com meu estado de espírito e com uma tranquilidade assim no meu coração. Acredito que estar bonita, ou se sentir bonita é parte de algo maior. Não é papo de que o importante é a beleza interior não, mas a verdade é que felicidade, satisfação pessoal e paz de espírito refletem no que a gente é por fora e na forma como as pessoas nos vêem. 
          Acho graça dessas matérias apelativas e ditatoriais, mas infelizmente isso vende, porque existe todo um mercado conectado negativamente e que segue a risca determinados padrões, para se encaixarem num esteriótipo sexista e criado única e exclusivamente para vender uma perfeição inalcançável, o que faz com que milhares de pessoas consumam produtos e serviços para chegar ao menos perto do que é imposto. Quando alguém compra a ideia, dificilmente existe um limite saudável para isso. 
          Esse é apenas um dos vieses da questão. Se fôssemos parar para analisar, daria assunto para um livro, de tão complexa que ela é, mas por agora, não vou me alongar. 
          O que eu quero dizer com tudo isso é que se você se sente bem com sua forma, com seu estilo, com você, porque seguir determinadas regras e restrições. É óbvio que se algo lhe incomoda, assim como muitas coisas também me incomodam, sou a primeira pessoa a te incentivar a fazer algo para que fique feliz, bem e satisfeita. Agora, se o que faz é só para se encaixar em um padrão, para de neura e vai ser feliz!!!
          Por hoje é só pessoal, e nos vemos quando eu tiver trinta... :) 



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