Oi gente, volteeeeei!
Semana passada falei sobre metas, promessas e planejamentos, e uma das coisas que estava na minha listinha pessoal para esse ano, era destralhar a frente da minha casa, e ter plantas. Sempre gostei muito de planta, e acho que um verdinho em casa faz toda a diferença. Mesmo assim, nunca consegui cultivar esse hábito. Sou muito esquecida, e matei praticamente todas as plantas que me propus a cuidar.
Mas esse ano quero que seja diferente, então resolvi estudar o assunto, para que pudesse escolher as plantas certas, que se adequassem ao espaço que tenho, que fossem de fácil cultivo, e que fossem resistentes as condições de tempo por aqui, já que não bate muito sol, mas quando bate, é aquele de rachar o côco.
Na semana passada, fui a feira despretensiosamente com Thompson, para comer um pastel, comprar umas frutas para a ceia de ano novo, e umas flores para enfeitar a mesa do jantar. Nesse clima, comecei a conversar com o moço da banca de mudas e flores, e o papo foi tão bom, que voltei pra casa com nada mais que uma muda de arruda, uma de alecrim, uma de manjericão, uma espada-de-santa-bárbara, e um mini pé de hibisco rosa, e fiquei na promessa de voltar essa semana para comprar um coqueiro. Eu que já tinha uma azaleia em casa, fiquei com o beiral da janela todo verdinho. :)
Ainda não satisfeita, fui ao mercado no fim de semana pra comprar umas suculentas, porque acho super fofinhas, além de práticas. Mais uma vez, a louca das plantas atacou novamente, e eu voltei de lá com dez suculentas, três flores da fortuna, uma palmeira-ráfia e uma jibóia, além de sementes de temperos e pimentas, porque meu próximo desafio é conseguir fazer com que elas brotem a partir das sementes.
Ah, e não posso esquecer que entrou mais uma para a família: um vaso de gérberas, pelas quais sempre fui apaixonada, e que já veio todo florido. E para quem não sabe, as gérberas significam pureza e inocência, e representam a energia positiva da natureza, amor, alegria e simplicidade. Lindo, não? É tudo que desejo neste ano.
Com um pouco de pesquisa, estou aprendendo o melhor jeito de cuidar de cada uma delas. Toma tempo? Claro que toma, mas é um tempo gasto de forma tão prazerosa, que nem o vejo passar. Só precisei organizar minha rotina, e durante a manhã, enquanto tomo uma bela caneca de café, dedico um tempinho a elas, vendo quem precisa de que.
E sim, todas as minhas plantas tem nome, porque eu sou dessas que põe nome em tudo que tem vida. Por exemplo: todas a minhas suculentas tem nomes que começam com a letra s, a minha ráfia se chama Rafaela, a jibóia, Juliana, a azaleia se chama D. Zélia, meu hibisco, Pedrinho, e por aí vai. Só não me perguntem o porque desses nomes. Dou o primeiro que vem a cabeça.
Para facilitar as coisas, estou fazendo etiquetas com o nome, quantas vezes precisam de rega, se precisam de muito ou pouco sol. Isso facilita muito para quem não entende bem ainda sobre elas, assim, acho que consigo não matá-las afogadas ou por ressecamento dessa vez.
O próximo passo é montar minha horta vertical, com uma treliça de ferro velha que um vizinho ia jogar fora e garrafas PET, e acho que hoje já começo a montagem. Essa eu vi no blog do Luíz, além de outras dicas legais para quem quer começar uma hortinha ou jardim. Depois eu mostro para vocês.
O fato é que, sendo mito sobre as energias positivas que as plantas trazem, ou não, tenho me sentido muito bem depois que comecei a cuidar delas. Me distrai, relaxa, além de me sentir importante, por saber que elas precisam de mim. Cada um tem seu jeito de ver as coisas, e eu prefiro mesmo sempre olhar pelo melhor lado, ou pelo menos, pelo mais belo...
Termino meu post com um trecho de uma música da Zélia Duncan que representa muito esse meu momento florido...
Flores para quando tu chegares
Flores para quando tu chorares
Uma dinâmica botânica de cores
Para tu dispores, pela casa.
Tenham todos uma semana maravilhosa!
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