O achado da semana é um livro. A biografia do Steve Jogs. Como empreendedora criativa, o que me inspira a essa leitura (dá vontade de devorar o livro e não parar enquanto não terminar) é ver que um homem que deixou o legado, que deixou (se destacou em 6 áreas: computadores pessoais, filmes de animação, música, telefones, tablets e publicação digitial). Pode-se até acrescentar lojas de varejo, que ele não chegou bem a revolucionar, mas repensou, com aplicativos e produtos digitais.
Quando olhamos alguém do topo, pensamos que essa pessoa já nasceu campeã, não teve percalços, por isso gosto das biografias, que mostram casos de superação. Ele não quis ler o livro, convidou o Walter Isaacson ´para escrever, na verdade o convenceu, mas o deixou livre para escrever. Isaac tinha feito a biografia de Benjamim Franklin e estava escrevendo a biografia do Albert Einstein, quando Jobs pediu que ele escrevesse a sua e foi recusado. Aolançar a do Eisntein, Jobs insistiu para que ele escrevesse a sua e após a segunda licença médica, dada a insistência do Jobs, a biografia então começou a ser escrita. Foram 40 entrevistas e no prefácio o autor ressalta que Jobs não era um exemplo de homem, nem modelo de chefe, mas sua personalidade, seus produtos, suas paixões, bem como seus produtos estavam todos integrados, como um único sistema e isso é interessante entender, conhecer e se inspirar.
Jobs foi entregue para adoção, foi recusado pelos pais adotivos originais e os pais que o adotaram precisaram prometer à mãe solteira que iriam levá-lo à faculdade. Aluno considerado indisciplinar, irrequieto, teve a chance através de uma tutora de ser estimulado corretamente e pediu aos pais para sair de uma escola super violenta. Aos 17 foi morar com a namorada, aos 19, descalço, vegetariano radical e zen-budista, consumidor de LSD, largou a faculdade e conseguiu um emprego na ATARI (quem lembra do video game?). Não era bem visto, pelo seu mau cheiro e arrogância, foi para a India e aos 20, com Steve Wozniak abriu a APPLE e aos 25, já era milionário. Aos 30, foi expulso da própria empresa. 12 anos depois, voltou para salvá-la da falência e transformá-la na empresa mais valiosa do mundo.
E aí? Se anima a ler?
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