Outubro é o mês destacado para chamar a atenção na prevenção e combate
ao câncer de mama. Doença que está cada vez mais próxima de nós e também graças
aos avanços da medicina com maiores chances de cura, quando descoberta cedo.
Mas o que tem a ver esta questão com nossa coluna financeira?
O assunto de hoje trata de imprevistos que graças à contratação de seguros
são cobertos.
Desejamos nunca precisar acionar a seguradora para comunicar a
necessidade de usá-lo, mas se o temos, que bom podermos contar, não é?
O mercado segurador é bem amplo, mas pouco explorado por nós.
Contratamos muito o seguro de carro e algumas pessoas o de vida.
Como itens de um plano financeiro, os seguros entram como peça
importante para compor seu projeto de vida. Se for um profissional liberal, por
exemplo, um cirurgião, que depende exclusivamente das mãos para executar com
perfeição seu trabalho. Imagine se ocorre um acidente com estas mãos e o impede
de trabalhar por um período? O profissional pode acionar o seguro, desde que no
contrato esteja assegurada esta condição. Pois, deixar de fazer cirurgias comprometeria
a renda do profissional e este é um risco que por ser evitado. Sugestão: seguro
por invalidez temporária. O mesmo seguro pode ser usado em situação de
tratamento de câncer. Dependendo do estágio, o seguro seria por invalidez
permanente.
Nos seguros de vida por invalidez e invalidez permanente, o
beneficiário, a princípio, é o contratante, mas há o seguro por morte que será
resgatado após o falecimento do titular do seguro. Algumas seguradoras limitam
a contratação deste seguro até 60/65 anos ou não aceitam por já haver doença
pré-existente.
Como uma alternativa de processo sucessório seria a aplicação em VGBL
(Vida Gerador de Benefício Livre). É um plano de previdência que o titular
define os beneficiários e, até o momento, o valor recebido não participa do
inventário.
Para proteção dos bens, as companhias seguradoras, além dos seguros de
veículos têm o residencial (ou patrimonial) e o habitacional. Eu já tive a positiva
experiência de usar o seguro residencial para conserto da máquina de lavar e ar
condicionado. O habitacional muitas vezes é contratado junto com o
financiamento do imóvel (apesar de ser proibida venda casada), porém sua
cobertura é para o risco de morte ou invalidez do devedor e danos ao imóvel.
Apesar dos pequenos empresários considerarem caro, acredito ser
importante a contratação de um seguro para o estabelecimento. Os empreendedores,
naturalmente, são otimistas e não imaginam que situações ruins possam
acontecem, porém os seguros contra terceiros são para evitar futuros problemas
e assim mitigar este risco. O gerenciamento de risco é fundamental para a
empresa.
Vamos aos exemplos:
1) Um cliente de um café alega que passou mal por causa do que foi servido e vai à Justiça.
2) Um cliente caiu no banheiro molhado do restaurante e fraturou a perna.
3) Imagine um MEI (microempreendedor individual) que tem todo seu trabalho no computador e este fica inoperante? Há seguro, sabia?
As seguradoras estão se especializando para atender as demandas dos
seus clientes. Há coberturas para despesas de documentos danificados, crimes
contra o patrimônio da empresa cometidos por empregados, impacto de veículos,
pagamento de despesas fixas no caso de a empresa ser obrigada a interromper
suas atividades, danos provocados por tumultos...
Então, considerando que esta semana no mesmo 18 de outubro foi dia do
médico e do securitário, convido você a fazer uma visita ao seu médico para
fazer um check up e marcar uma reunião com seu corretor de seguros. O corretor
é o melhor profissional para avaliar os seguros mais adequados as suas necessidades
sejam elas saúde, vida, acidentes, patrimonial, exterior (viagem), automóvel...
e tantas outras 12 opções listadas no site da Susep( Superintendência de
Seguros Privados).
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