Dando
continuidade ao assunto do texto da semana passada, onde relatei um pouco do
que passei na crise de 2008, neste, escrevo contando o quê algumas crises me
ensinaram. Definitivamente, as crises servem para nos trazer ensinamentos. É
assim que prefiro encará-las. São oportunidades de aprendizado, claro, de
maneiras bem difíceis, mas que vamos crescendo e tirando grandes lições.
A saber, com a
crise do apagão energético entre 2001 e 2002, obrigando a população a adotar
uma série de novos hábitos, como desligar o micro ondas na tomada quando não
estiver usando. Aqui em casa fazemos até hoje!
Ano passado, quando veio o susto com a queda no nível dos reservatórios de água, adotei o
uso do balde no banho para reutilizar a água na descarga. É impressionante como
gastamos água enquanto tomamos banho, especialmente quando lavamos os longos
cabelos, não é mulherada?
Tenho estado
muito mais atenta às ofertas e promoções nos mercados. Sei quais são os dias
que têm oferta de carnes e legumes nos mercados da região, o que não tinha a
menor ideia antigamente. E faz diferença! Aquela dica simples de comprar o que
estiver na época da colheita para a estação do ano e que for consumido para
semana também é levada em consideração, cada vez mais evitando o desperdício de
alimento.
Aproveitar as
promoções de pizza no meio da semana, comprando 2 que saem pelo preço de uma.
Vale a pena, gente! Depois de descongelada, esquenta no forno e fica uma
maravilha!
Tive o prazer
de conhecer e passar pela consultoria de estilo da querida Lu Valente (http://www.luvalenteconsultoria.com.br/),
que incrivelmente descobriu que tenho muito mais roupa do que imaginava, e me
orientou a comprar pontualmente algumas peças “coringas”. A melhor parte foi
que pude perceber que, com orientação, vou comprar o que realmente irá compor
meus looks e não aquela peça que não combina com nada e não terei a sensação de
gastar dinheiro e sim fazer um investimento em roupa, o que para mim faz todo
sentido! Meninas, super-recomendo! Meninos, indico também para o guarda-roupa
de vocês e para que não enlouqueçam quando elas disserem que não têm roupa para
sair, depois destas dicas da Lu na vida delas isto não será mais desculpa. Sugiro darem de presente para as suas amadas!
Com esta
preciosa informação, um dia destes tive a oportunidade de ir a um Bazar de
roupas de fábrica. Já tinha ouvido falar do ShopMy Closet Bazar (@shopmyclosetrio),
mas só pude ir à edição de 11/09. Havia peças lindas e baratíssimas! Além desta descoberta, outra iniciativa
maravilhosa que veio com a crise é o bazar beneficente (irei a um de uma prima
no final do mês). O negócio é o seguinte, você tem uma peça em casa que não usa
mais, que ainda esteja boa, então reúne seus amigos e vende por um preço camarada.
A renda é revertida para uma casa de caridade, ou se estiver precisando da
grana, desapega mesmo! Mas seja sincero com os amigos, por favor!
Com a
intensidade da crise fui convidada pela querida e incrível Marcelle Rebelo a
contribuir semanalmente para o blog da sua empresa de marketing digital, a Biblio
Ideias. E a partir daí várias iniciativas surgiram, o que me deixa muito
satisfeita por poder orientar cada vez mais pessoas na busca por sua
independência financeira. Pude perceber quantas pessoas estão se interessando
pelo assunto de finanças pessoas.
E para quem tem
disponibilidade de recursos e um plano financeiro montado pode aproveitar que
os títulos de renda fixa estão pagando excelentes taxas. Tanto os públicos e,
melhor ainda, os privados. Para uma referência, há duas semanas, fechei para
uma cliente um título público, Tesouro IPCA+2018 com remuneração de IPCA + 7,35%.
Ou seja, a cliente receberá seus recursos mais 7,35% acima da inflação até
2018, é uma excelente taxa! Só lembrando que a poupança, no ano, entrega, em
média, 6,5%. No auge da crise em 2008,
tive cliente que fez uma operação com vencimento em 2017 recebendo remuneração
de 18% ao ano! Em outubro de 2012, a taxa de juro no Brasil já estava num
patamar bem mais baixo, em 7,25%. Conclusão, quem teve sangue frio e aplicou no
momento certo ainda está ganhando com a crise passada e com esta que estamos
vivendo, pois a taxa de juros vigente é ainda mais baixa do que a que está
remunerando a operação feita em novembro de 2008. Aqui cabe ressaltar que todos estes valores
citados são para os casos dos clientes que permanecem nas aplicações até seus
vencimentos.
Outra
alternativa é investir em ações de boas empresas. Sabemos que os preços das
ações das empresas estão mais baixos, porém algumas empresas são bem geridas e
não estão envolvidas por esquemas de corrupção. Algumas, inclusive, podem se
beneficiar do cenário atual, como as empresas que têm o mercado exterior como
maior cliente, tais como as de papel e celulose, alimentos. Os bancos, empresas
de cartão de crédito e companhias de fidelidade também tendem a sofrer menos
neste período.
Cabe ressaltar
aqui que não é uma recomendação para aplicação em título público, privado ou em
ações, pois o que ajudará na tomada de decisão será uma análise detalhada de
seu perfil de investimento após responder o Questionário do Perfil do
Investidor, além de uma conversa com sua Planejadora Financeira.
Comentários